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A Escola de Formação Política em Direitos Humanos da RegionaR concluiu com êxito a sua edição de 2024

  • Após 112 horas de formação, o processo foi concluído por 15 estudantes de 8 países da América Latina.
  • O espaço fortaleceu a liderança e permitiu a troca de conhecimentos com 25 especialistas em diferentes temas.

Na sexta-feira, 29 de novembro, a Escola de Formação Política em Direitos Humanos da RegionaR concluiu com êxito a sua edição de 2024. Este encerramento, realizado em Bogotá, Colômbia, marcou o fim de um processo de formação que começou em junho e durou seis meses, consolidando-se como um espaço essencial para reforçar as capacidades dos ativistas de toda a região.

As sessões finais, realizadas presencialmente nos dias 28 e 29 de novembro, focaram na liderança, na sustentabilidade e no intercâmbio de experiências bem-sucedidas de outras organizações latino-americanas.

No total, o processo foi concluído por 15 estudantes de 8 países latino-americanos, que agora têm mais ferramentas para continuar a defender os direitos humanos nos seus contextos locais, nacionais e regionais.

Esta primeira edição da Escola consistiu em sete módulos temáticos que abordaram questões-chaves para a região: democracia e políticas públicas, advocacy com foco em mudança social, justiça climática, direitos humanos, memória histórica, interseccionalidade e liderança. No módulo final, os participantes integraram os conhecimentos adquiridos para apresentar projetos práticos que produziram durante o processo de formação e que lhes permitiram responder aos desafios atuais na defesa dos direitos humanos.

O programa, com uma duração total de 112 horas de formação, contou com a participação de 25 profissionais e especialistas da América Latina. Entre eles, Claudia Paz Padilla e María Hueichaqueo, do Chile; Luis Guillermo Solís Rivera, ex-presidente da Costa Rica; Azahálea Solís, ativista feminista da Nicarágua; Carlos Quesada, Diretor Executivo de Raça e Igualdade; os advogados argentinos Stefano Fabeni e Marcelo Ferreyra, a advogada costa-riquenha Marcia Aguiluz e o perito Esteban Madrigal. Participaram ainda as ativistas Paola Yañez, da Bolívia, Juliana Paiva e Isabela Alburquerque, do Brasil, e Dayana Blanco, Eliana Alcalá e Victoria Eugenia Peralta, da Colômbia.

Essa rica diversidade de perspectivas somadas às experiências dos docentes foi um elemento-chave para enriquecer a abordagem feminista, antirracista, cosmogônica e interseccional que procurou diferenciar a Escola RegionaR de outras iniciativas semelhantes. Esta abordagem permitiu também não só reforçar as capacidades individuais, mas fomentar a colaboração e a construção de redes regionais empenhadas na transformação social.

Com o encerramento desta primeira edição da Escola, a RegionaR reafirmou a sua missão de promover a liderança transformadora e contribuir para o fortalecimento das redes de defesa dos direitos humanos na América Latina e no Caribe.

A RegionaR é composta por 42 organizações e redes de 17 países, 10 regionais e 4 internacionais, que defendem, promovem e procuram garantir e fazer cumprir os direitos humanos de todas as pessoas e de coletivos a partir de uma perspetiva interseccional, feminista, antirracista e decolonial. A informação sobre os seus membros, comissões de trabalho, princípios e abordagem da situação dos direitos está disponível no site:  www.regionar.org

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