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Reviver o
Conferência
Regional 2022
Nesta galeria dos dois dias
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Acesse o documento com
o diagnóstico sobre a
América Latina
e o Caribe,
elaborado pelo Fórum Regional no marco da
Conferência Regional de Direitos
Humanos, RegionaR 2022
CARTA_CONJUNTA_01
Conheça nosso
Carta Conjunta
Realizado por mais de 150
organizações de direitos humanos
da América Latina
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conferência regional 2022
Direitos Humanos #RegionaR

Quem somos?

REGIONAR

RegionaR é o Fórum Regional de Direitos Humanos, iniciativa que surge do núcleo da sociedade civil organizada da América Latina e promove organizações de direitos humanos que atuam em nossa região.

Respondemos à necessidade de abrir um espaço de diálogo e reflexão sobre os desafios que nossos países enfrentam, a fim de propor ações inovadoras que visem transformar a realidade na América Latina e no Caribe, a partir de uma leitura compartilhada que incorpore a articulação entre diversos setores sociais, por um lado, e a visão regional, nacional e local, por outro.

O Fórum Regional/Regional de Direitos Humanos tem a missão de constituir um espaço permanente de análise e reflexão sobre os direitos humanos em nível regional, caracterizado pela riqueza de sua diversidade em termos de nacionalidades participantes, áreas temáticas e setoriais de trabalho, equidade de gênero e experiência, como forma de aprendizagem recíproca, diálogo construtivo, criativo, que promova a transformação das realidades na América Latina.

REGIONAR

O Fórum Regional/Regional de Direitos Humanos tem como pano de fundo a reunião mista realizada por 17 organizações de todo o continente em setembro de 2021, em San José, Costa Rica.

Esta reunião foi realizada como resposta às preocupações das diversas organizações devido às múltiplas crises que afetam a região latino-americana, com raízes profundas e históricas, agravadas pelos efeitos da pandemia de COVID-19 e da crise climática. eventos político-sociais que vêm ocorrendo na América Latina desde 2018.


Região diversificada, com riquezas ambientais, culturais e econômicas em tensão devido a uma longa história de Estados-nação baseados na discriminação estrutural, racista e patriarcal, cujas bases materiais repousam no extrativismo e na subordinação ao capital transnacional.

Tudo isso favoreceu a instalação da desigualdade como característica inerente, e levou a sistemas de governança violentos e corruptos, baseados em representação política disfuncional, acesso limitado à justiça, violação sistemática dos Direitos Humanos e predador de seus territórios.

Esses contextos desiguais também provocam a mobilidade humana em condições de violência e discriminação, injustiças climáticas e socioambientais.

Apesar de serem desafios comuns, não são vistos como uma agenda conjunta e as experiências em direção ao multilateralismo têm sido fragmentadas. Assim, a região responde de forma isolada, parcial ou com ações coordenadas fracas.


No RegionaR / Fórum Regional de Direitos Humanos valorizamos a tenacidade, coragem e consistência com que as organizações da sociedade civil da América Latina e do Caribe têm defendido as causas que histórica e estruturalmente violaram os direitos de nossas comunidades.

Acreditamos que é hora de incorporar neste legado novos componentes que não apenas o reforcem, mas também possibilitem uma atuação estratégica diante do contexto global exigente e ameaçador. Por isso, as organizações que promovem a criação do Regional/Fórum Regional de Direitos Humanos desenvolvem nossa abordagem diversa, multilateral, inclusiva e caracterizada.

Diante desse cenário, as organizações que compõem o RegionalaR/Fórum Regional de Direitos Humanos consideram necessário repensar nossa atuação:

  1. O desenvolvimento de novas narrativas como organizações de defesa para propor à sociedade uma mensagem clara e convincente sobre o que significam os Direitos Humanos.
  2. A articulação de agendas e ações, para superar a dispersão e a fragmentação, transcende a visão setorial para uma visão abrangente, interseccional e regional.
  3. A busca, quando possível, de espaços de articulação com entidades estatais e políticas.
  4. A superação da divisão ideológica entre esquerda e direita e colocar a dignidade, a defesa da democracia e dos Direitos Humanos no centro do debate.
  5. A promoção do fortalecimento do marco regulatório internacional multilateral, em particular do Sistema Interamericano de Direitos Humanos.
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