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Escola de Formação Política RegionaR aborda a defesa política para a mudança social

  • O segundo módulo forneceu ferramentas para promover a defesa política e a mudança social na região.
  • O processo oferece oportunidade para 35 estudantes da América Latina e do Caribe receberem capacitação com especialistas regionais.

A Escola de Formação Política RegionaR segue se desenvolvendo com sucesso, e conta com a participação de mais de 30 defensores de direitos humanos da América Latina e do Caribe. Na sexta-feira, 19 de julho, foi realizado o segundo módulo, que teve como tema principal a defesa da mudança social e alianças estratégicas.

Nesta ocasião, foi criado um espaço de reflexão sobre as novas e possíveis formas de incidência política na região, assim como sobre os elementos que devem ser levados em conta na criação de redes de ativismo e alianças estratégicas. Como no primeiro módulo, contamos com a contribuição de lideranças do ativismo e do advocacy regional para ministrar esta segunda reunião.

Azahálea Solís, renomada ativista, feminista e advogada nicaraguense, apresentou as diversas ferramentas metodológicas que podem ser utilizadas para realizar a análise conjectural de forma prática e simples, enfatizando a importância de estudar o contexto ao planejar processos de incidência política.

Em seguida, o Diretor Executivo do Instituto Internacional sobre Raça, Igualdade e Direitos Humanos (Raça e Igualdade), Carlos Quesada, discorreu sobre os passos que devem ser dados para realizar uma efetiva incidência política tendo em visas a mudança social. Além disso, Quesada forneceu aos participantes conselhos práticos para facilitar essa tarefa, enfatizando que esse tipo de processo requer planejamento, criatividade e disciplina, o que implica ter total clareza sobre a mudança ou política a ser promovida.

Enquanto isso, Stefano Fabeni e Marcelo Ferreyra, membros da Synergia – Iniciativas pelos Direitos Humanos, dialogaram sobre a relevância das alianças estratégicas. Neste bloco, foi apontado o quão importante é para a incidência política realizar o mapeamento e a identificação de atores-chave nos processos de tomada de decisão e mudança social.

Nas próximas semanas, a Escola RegionaR continuará avançando para o terceiro módulo, que abordará discussões relacionadas à justiça climática, à transformação ecológica e às mudanças necessárias para lidar com a crise climática enfrentada pela humanidade.

A Escola de Formação Política RegionaR conta com sete módulos temáticos. Nesta ocasião, a iniciativa tem como estudantes membros das organizações que compõem o RegionaR, o Fórum Regional de Defesa dos Direitos Humanos, que é composto por 42 organizações e redes de 17 países da América Latina e do Caribe, além de 10 regionais e 4 internacionais.

O RegionaR defende, promove e busca garantir os direitos humanos de todas as pessoas e grupos a partir de uma perspectiva interseccional, feminista, antirracista e decolonial. Informações sobre seus membros, comissões de trabalho, princípios e como lidar com a situação dos direitos humanos estão disponíveis no site   www.regionar.org.