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Escola de Formação Política RegionaR aborda a defesa política para a mudança social

  • O segundo módulo forneceu ferramentas para promover a defesa política e a mudança social na região.
  • O processo oferece oportunidade para 35 estudantes da América Latina e do Caribe receberem capacitação com especialistas regionais.

A Escola de Formação Política RegionaR segue se desenvolvendo com sucesso, e conta com a participação de mais de 30 defensores de direitos humanos da América Latina e do Caribe. Na sexta-feira, 19 de julho, foi realizado o segundo módulo, que teve como tema principal a defesa da mudança social e alianças estratégicas.

Nesta ocasião, foi criado um espaço de reflexão sobre as novas e possíveis formas de incidência política na região, assim como sobre os elementos que devem ser levados em conta na criação de redes de ativismo e alianças estratégicas. Como no primeiro módulo, contamos com a contribuição de lideranças do ativismo e do advocacy regional para ministrar esta segunda reunião.

Azahálea Solís, renomada ativista, feminista e advogada nicaraguense, apresentou as diversas ferramentas metodológicas que podem ser utilizadas para realizar a análise conjectural de forma prática e simples, enfatizando a importância de estudar o contexto ao planejar processos de incidência política.

Em seguida, o Diretor Executivo do Instituto Internacional sobre Raça, Igualdade e Direitos Humanos (Raça e Igualdade), Carlos Quesada, discorreu sobre os passos que devem ser dados para realizar uma efetiva incidência política tendo em visas a mudança social. Além disso, Quesada forneceu aos participantes conselhos práticos para facilitar essa tarefa, enfatizando que esse tipo de processo requer planejamento, criatividade e disciplina, o que implica ter total clareza sobre a mudança ou política a ser promovida.

Enquanto isso, Stefano Fabeni e Marcelo Ferreyra, membros da Synergia – Iniciativas pelos Direitos Humanos, dialogaram sobre a relevância das alianças estratégicas. Neste bloco, foi apontado o quão importante é para a incidência política realizar o mapeamento e a identificação de atores-chave nos processos de tomada de decisão e mudança social.

Nas próximas semanas, a Escola RegionaR continuará avançando para o terceiro módulo, que abordará discussões relacionadas à justiça climática, à transformação ecológica e às mudanças necessárias para lidar com a crise climática enfrentada pela humanidade.

A Escola de Formação Política RegionaR conta com sete módulos temáticos. Nesta ocasião, a iniciativa tem como estudantes membros das organizações que compõem o RegionaR, o Fórum Regional de Defesa dos Direitos Humanos, que é composto por 42 organizações e redes de 17 países da América Latina e do Caribe, além de 10 regionais e 4 internacionais.

O RegionaR defende, promove e busca garantir os direitos humanos de todas as pessoas e grupos a partir de uma perspectiva interseccional, feminista, antirracista e decolonial. Informações sobre seus membros, comissões de trabalho, princípios e como lidar com a situação dos direitos humanos estão disponíveis no site   www.regionar.org.

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Escuela de Formación Política de RegionaR aborda la incidencia política para el cambio social

Segundo módulo buscó brindar herramientas para promover la incidencia política y el cambio social en la región

Proceso brinda oportunidad a 35 estudiantes de Latinoamérica y el Caribe de recibir formación con personas expertas de la región

La Escuela de Formación Política de RegionaR continúa desarrollándose con éxito con la

participación de más de 30 personas defensoras de derechos humanos de América Latina y el Caribe. El viernes 19 de julio se realizó el segundo módulo, que tuvo como tema principal la incidencia para el cambio social y las alianzas estratégicas.

En esta ocasión, se generó un espacio de reflexión sobre las nuevas y posibles formas de incidencia política en la región, así como sobre los elementos que se deben tener en cuenta en la creación de redes de activismo y alianzas estratégicas. Al igual que enel primer módulo,   contamos conreconocidos liderazgos del activismo y la incidencia regional para dirigir este segundo encuentro.

Azahálea Solís, reconocida activista, feminista y abogada nicaragüense, se encargó de exponer sobre las diversas herramientas metodológicas que se pueden utilizar para realizar análisis de coyuntura de una manera práctica y sencilla, haciendo énfasis en la relevancia que tiene el estudio del contexto a la hora de planificar procesos de incidencia política.

Posteriormente, el Director Ejecutivo del Instituto Internacional sobre Raza, Igualdad y Derechos Humanos (Raza e Igualdad), Carlos Quesada, habló sobre los pasos que se deben seguir para realizar incidencia política para el cambio social. Además, brindó a las personas participantes consejos prácticos para facilitar esta tarea, insistiendo en que este tipo de procesos requiere planificación, creatividad y disciplina, lo cual conlleva tener plena claridad sobre el cambio o política a impulsar.

En tanto, Stefano Fabeni y Marcelo Ferreyra, integrantes de Synergia – Iniciativas por los Derechos Humanos, brindaron una charla sobre la relevancia de las alianzas estratégicas. En este bloque, se señaló lo importante que es para la incidencia política la realización de mapeos e identificación de actores clave en los procesos de toma de decisiones y de cambio social.

En las próximas semanas, la Escuela RegionaR continuará avanzando hacia el tercer módulo, en donde se abordarán discusiones relacionadas con la justicia climática, la transformación ecológica y los cambios necesarios para enfrentar la crisis climática que afronta la humanidad.

La Escuela de Formación Política de RegionaR cuenta con siete módulos temáticos. En esta ocasión, la iniciativa tiene como estudiantes a personas integrantes de las organizaciones que integran RegionaR, el Foro Regional de Defensa de los Derechos Humanos, que está conformado por 42 organizaciones y redes de 17 países de América Latina y del Caribe, así como por 10 de carácter regional y 4 internacionales.

RegionaR defiende, promueve y busca garantizar los derechos humanos de todas las personas y colectivos desde una perspectiva interseccional, feminista, antirracista y decolonial. La información sobre sus integrantes, comisiones de trabajo, principios y forma de abordar la situación de los derechos humanos se encuentra disponible en el sitio web www.regionar.org.

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RegionaR inicia Escola de Formação Política para defensores de direitos humanos

  • Iniciativa educacional fortalecerá capacidades e ferramentas de organizações e ativistas que compõem a RegionaR
  • 35 estudantes da América Latina e do Caribe receberão treinamento político com especialistas da região
  • A primeira sessão discutiu democracia, sociedade e políticas públicas com as especialistas chilenas Claudia Paz Padilla e Maria Hueichaqueo e o ex-presidente da Costa Rica Luis Guillermo Solís.

Nesta sexta-feira, 14 de junho de 2024, iniciou a primeira edição da Escola de Formação Política da RegionaR, um espaço para fortalecer as capacidades e ferramentas de organizações e pessoas defensoras dos direitos humanos na América Latina e no Caribe.

A iniciativa, que aspira a se consolidar como um espaço de referência na formação política de quadros para defender os direitos humanos nos contextos e desafios da região, contará este ano com 35 defensores da região. Com eles, pretende-se desenvolver um processo educativo horizontal, que promova o reconhecimento mútuo de experiências e aprendizados.

A Escola de Formação Política contará com 7 módulos temáticos. Em cada um deles, serão discutidos temas como democracia, políticas públicas, incidência, alianças estratégicas, liderança, justiça climática, justiça social, enfoques diferenciais e memória histórica, entre outros.

          Os 7 módulos temáticos da Escola de Formação Política

1° Módulo: Democracia, sociedade e políticas públicas
2° módulo: Incidência para mudança social e alianças estratégicas
3° módulo: Justiça climática e transformação ecológica
4° módulo: Direitos Humanos, justiça social, memoria histórica e Sistemas Internacionais de Proteção
5° módulo: Interseccionalidade, abordagens diferenciais e justiça racial
6° módulo: liderança e fortalecimento interno
7° módulo: módulo final

O módulo Democracia, sociedade e políticas públicas foi realizado com sucesso nesta sexta-feira. A sessão abordou assuntos como princípios e valores democráticos, crise de representação política, governança, poderes do Estado e políticas públicas. Nesta ocasião, contamos com a colaboração das especialistas chilenas Claudia Paz Padilla e María Hueichaqueo. Nesta primeira jornada, também apresentou-se o politólogo e historiador Luis Guillermo Solís Rivera, ex-presidente da Costa Rica.

Nos próximos meses, serão realizados os 6 módulos restantes, de forma virtual e presencial.

As pessoas que participam desta primeira edição da Escola fazem parte das organizações que integram a RegionaR, o fórum de articulação, encontro e incidência política em matéria de direitos humanos que impulsiona este importante processo formativo.

RegionaR é composta por 42 organizações e redes de 17 países, sendo 10 de caráter regional e 4 internacionais, que defendem, promovem e buscam a garantia e vigência dos direitos humanos para todas as pessoas e coletivos a partir de uma perspectiva interseccional, feminista, antirracista e decolonial. A informação sobre seus integrantes, comissões de trabalho, princípios e forma de abordar a situação dos direitos está disponível no site www.regionar.org

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RegionaR inicia Escuela de Formación Política para personas defensoras de derechos humanos

  • Iniciativa educativa fortalecerá capacidades y herramientas de organizaciones y activistas que integran RegionaR
  • 35 estudiantes de Latinoamérica y el Caribe recibirán formación política con personas expertas de la región
  • Primera sesión discutió sobre democracia, sociedad y políticas públicas con las expertas chilenas Claudia Paz Padilla y Maria Hueichaqueo y el expresidente costarricense Luis Guillermo Solís

Este viernes 14 de junio de 2024 inició la primera edición de la Escuela de Formación Política de RegionaR, un espacio para fortalecer las capacidades y herramientas de organizaciones y personas defensoras de los derechos humanos en Latinoamérica y el Caribe.

La iniciativa, que aspira a consolidarse como espacio de referencia en la formación política de cuadros para defender los derechos humanos en los contextos y desafíos de la región, contará este año con 35 defensores de la región. Con ellas, se pretende desarrollar un proceso educativo horizontal, que promueva el reconocimiento mutuo de experiencias y aprendizajes.

La Escuela de Formación Política contará con 7 módulos temáticos. En cada uno de ellos, se discutirán temas como democracia, políticas públicas, incidencia, alianzas estratégicas, liderazgo, justicia climática, justicia social, enfoques diferenciales y memoria histórica, entre otros.

Los 7 módulos temáticos de la Escuela de Formación Política

1° Módulo: Democracia, sociedad y políticas públicas
2° módulo: Incidencia para el cambio social y alianzas estratégicas
3° módulo: Justicia climática y transformación ecológica
4° módulo: Derechos Humanos, justicia social, memoria histórica y Sistemas Internacionales de Protección
5° módulo: Interseccionalidad, enfoques diferenciales y justicia racial
6° módulo: liderazgo y fortalecimiento interno
7° módulo: módulo final

El módulo Democracia, sociedad y políticas públicas se realizó exitosamente este viernes. La sesión abordó asuntos como principios y valores democráticos, crisis de representación política gobernanza, poderes del Estado y políticas públicas. En esta ocasión se contó con la colaboración de las expertas chilenas Claudia Paz Padilla y María Hueichaqueo. En esta primera jornada también expuso el politólogo e historiador Luis Guillermo Solís Rivera, expresidente de Costa Rica.

En los próximos meses se realizarán los restantes 6 módulos, virtual y presencialmente.

Las personas que participan en esta primera edición de la Escuela son parte de las organizaciones que integran RegionaR, el foro de articulación, encuentro e incidencia política en materia de derechos humanos que impulsa este importante proceso formativo.

RegionaR está conformado por 42 organizaciones y redes de 17 países, 10 de carácter regional y 4 internacionales que defienden, promueven y buscan la garantía y vigencia de los derechos humanos para todas las personas y colectivos desde una perspectiva interseccional, feminista, antirracista y decolonial. La información sobre sus integrantes, comisiones de trabajo, principios y forma de abordar la situación de los derechos se encuentra disponible en el sitio web www.regionar.org

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No marco do 75º Aniversário da Declaração Universal dos Direitos Humanos: RegionaR comemora, celebra e exige uma região mais justa, equitativa, igualitária e diversa

O RegionaR comemora e celebra os 75 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos (DUDH) como uma data que apela à reflexão e à ação coletiva.

Celebramos a diversidade que caracteriza este espaço e as conquistas que as organizações membros do RegionaR alcançaram para dar vida à Declaração Universal. Em todos os cantos das Américas há uma sociedade civil que contribui todos os dias para tornar os direitos humanos uma realidade. Graças a esses esforços, temos legislação e instituições para promover e garantir os direitos de grupos e populações em situação de vulnerabilidade – como crianças, mulheres, povos indígenas, afrodescendentes, pessoas com deficiência, comunidades LGBTQIA+, migrantes, refugiados, apátridas, pessoas vivendo com HIV, profissionais do sexo, pessoas em situação de carência, assim como pessoas arbitrariamente privadas de liberdade por razões políticas, prisioneiros de consciência, vítimas das forças de segurança pública, entre outros.

Durante muitos anos, alcançamos conquistas para avançar com o fortalecimento do Estado de Direito e da democracia, para que todas as pessoas possam se expressar livremente, e demos passos importantes para que as vítimas de violações de direitos humanos tenham acesso à justiça, à verdade, à reparação e à memória. Milhões de pessoas têm acesso à educação pública e gratuita graças à persistência da sociedade civil que não desiste de suas demandas e propostas.

Conseguimos que os direitos sexuais e reprodutivos sejam reconhecidos como direitos humanos e estamos rompendo barreiras para que, a cada dia, mais mulheres e pessoas com capacidade de engravidar tenham acesso a serviços básicos de saúde, como aborto, educação sexual integral, contracepção, entre outros. Muito progresso foi feito e, portanto, é motivo para pausar e comemorar.

Por ocasião do 75º aniversário da DUDH, o RegionaR também reflete sobre os desafios que ainda permanecem. As sociedades não são mais complacentes e exigem justiça, igualdade, equidade e acesso a uma vida digna. O sistema democrático não parece responder às necessidades das populações porque não foi capaz de desmantelar os sistemas de opressão que ainda hoje existem: patriarcado, racismo, extrativismo, colonialismo, capitalismo, capacitismo. Todos esses sistemas, juntos e enraizados, operam em nossas sociedades para impedir o reconhecimento de nossas diversidades, nossa dignidade como pessoas, o valor de nossa humanidade, a mãe terra como sujeito de direitos.

Ainda há muitos que são deixados para trás porque não há vontade de reconhecer as necessidades e impactos diferenciados das populações em situação de vulnerabilidade e discriminação. Diz-se que somos todos iguais, mas na prática aplicam-se receitas que só contribuem para ampliar as desigualdades históricas. Não há dinheiro para investir em direitos econômicos, sociais e culturais, mas há dinheiro para garantir a corrupção, o extrativismo, o militarismo e a impunidade.

Os governos fecham espaços cívicos para que menos pessoas lutem por seus direitos: restringem ou reprimem protestos sociais, criminalizam defensores de direitos humanos, permitem ataques a jornalistas e aprovam regulamentos para impedir que organizações funcionem e tenham acesso a recursos. Sem espaços seguros para a sociedade civil, a democracia não é possível.

Os povos indígenas lutam para sobreviver e ter acesso aos seus territórios e autodeterminação de seus destinos; as mulheres exigem autonomia sobre seus corpos e igualdade de acesso aos direitos; as pessoas com deficiência exigem ser reconhecidas e ter apoio suficiente para ter uma vida digna; as pessoas em situação de mobilidade urbana precisam ser protegidas e reconhecidas como sujeitos de direitos; pessoas e comunidades afrodescendentes exigem o fim do racismo em todas as expressões da vida em sociedade. Todas essas populações exigem ser ouvidas, reconhecidas, respeitadas.

Em geral, nas Américas, todas as pessoas querem viver em uma região segura, livre da militarização e de todas as formas de opressão, com cidades e comunidades inclusivas que protejam a biodiversidade, com pleno acesso a oportunidades e direitos. Queremos uma região onde todas as pessoas se encaixem e possam se desenvolver livremente, por isso, exigimos:

  1. Os Estados devem cumprir sua obrigação de respeitar, garantir, proteger e defender os direitos humanos e os direitos da Mãe Terra, assegurando a participação plena e efetiva da sociedade civil, a fim de fortalecer o espaço democrático nos países, fortalecer o Estado de Direito e promover o interesse coletivo na erradicação do empobrecimento, da desigualdade e da corrupção.
  2. Condenar e desestimular as ações de qualquer Estado para aprofundar as estruturas de desigualdade que afetam o direito a uma vida digna das pessoas com base em seu gênero, sexo, raça, identidade ou grupo étnico, entre outros.
  3. Promover acordos regionais onde refugiados e migrantes forçados tenham facilidade de locomoção e reduzir as exigências para solicitar documentos de regularização migratória.
  4. Com a participação da sociedade organizada, desenhar e implementar políticas públicas e de proteção que garantam o acesso a estas a partir de uma perspectiva integral, de gênero e interseccional, igualitária e inclusiva.
  5. Precisamos que os organismos multilaterais fortaleçam e democratizem os espaços de participação da sociedade civil, respeitando as agendas próprias das organizações. Pedimos que atuem com a devida diligência para responder rapidamente às violações de direitos humanos que ocorrem na região e garantir uma representação interseccional e diversificada nos espaços.

Por último, apelamos aos meios de comunicação social para que garantam que o seu trabalho de informação e educação da opinião pública seja enquadrado no respeito pelos direitos das pessoas e da Mãe Terra, a fim de combater a propagação da desinformação, do discurso de ódio e de todas as expressões de violência, com o objetivo de reforçar a democracia. Convidamos os financiadores da cooperação internacional e da sociedade civil a refletirem sobre a forma como as agendas de cooperação são construídas, assim como a estabelecerem práticas para democratizar o acesso a recursos filantrópicos e ao investimento social privado.

O RegionaR/Fórum Regional de Direitos Humanos é um espaço político de articulação e encontro, composto por 56 organizações e redes de povos indígenas, afrodescendentes, mulheres, diversidades sexuais, feministas, defensores da infância e juventude, entre outros, que convergem na América Latina e Caribe. Buscamos propor ações inovadoras e interseccionais que nos permitam transformar nossas realidades, a partir do reconhecimento de nossa diversidade de conhecimentos, abordagens e populações (www.regionar.org).

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Organizações latino-americanas e caribenhas exigem que Estados garantam os direitos humanos na região

  • A petição acontece no âmbito do 75º aniversário da Declaração Universal dos Direitos Humanos.
  • Sociedade civil indica: «Queremos viver em uma região segura, livre da militarização e de todas as formas de opressão, com cidades e comunidades inclusivas que protejam a biodiversidade, com pleno acesso a oportunidades e direitos»

Bogotá, 14 de novembro de 2023 – No âmbito do 75º aniversário da Declaração Universal dos Direitos Humanos (DUDH), as organizações que compõem o RegionaR emitiram nesta terça-feira, 14 de novembro, em Bogotá, Colômbia, uma declaração pública sobre os avanços e desafios da América Latina e do Caribe no campo dos direitos humanos, e exigiram que os Estados tomem uma série de ações para garanti-los.

O documento – construído coletivamente e validado por 56 organizações sociais – avalia os avanços alcançados, até o momento, sobre questões como fortalecimento do Estado de Direito, reparação histórica, memória democrática, direitos sexuais e reprodutivos e direitos de populações em situação de vulnerabilidade.

Além da avaliação, apresentam diversas reivindicações. Entre outras demandas, os coletivos exigem que os Estados cumpram sua obrigação de respeitar, garantir, proteger e defender os direitos humanos e os direitos da Mãe Terra. Apelam também à condenação e ao desencorajamento de ações que aprofundem as diversas desigualdades que afetam o direito a uma vida digna, além de clamarem pela promoção de acordos para que refugiados e migrantes forçados tenham facilidade de circulação no continente.

Ademais, os meios de comunicação social são chamados a realizar o seu trabalho de reportagem com uma abordagem sobre os direitos humanos, e a participar ativamente na luta contra a desinformação, o discurso de ódio e as expressões de violência contra diferentes grupos historicamente discriminados. O documento na íntegra pode ser lido em www.regionar.org/declaracion2023

Reunião e trabalho 2024

O pronunciamento sobre os 75 anos da DUDH foi tornado público em uma atividade híbrida que reuniu lideranças sociais e autoridades judiciais do Brasil, República Dominicana, Honduras, Guatemala e Colômbia, e serviu para apresentar as lutas e experiências de vários grupos e populações da região. O fórum pode ser visto na página do RegionaR no Facebook (veja aqui).

Além de emitirem uma declaração e realizarem este evento público, as organizações que compõem o RegionaR aproveitaram o encontro para planejar o trabalho de advocacy, comunicação e capacitação que será realizado no próximo ano.

Da mesma forma, o espaço na capital colombiana também serviu para a realização de uma sessão de trabalho com representantes do escritório do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos, na qual foram discutidos os principais desafios existentes na região para a defesa e proteção dos direitos humanos, assim como possíveis alianças para aprimorar esse trabalho.

Sobre o RegionaR

O RegionaR é um fórum de articulação, encontro e incidência política atualmente composto por 56 organizações da América Latina e do Caribe que defendem, promovem e buscam garantir os direitos humanos de todas as pessoas e populações a partir de uma perspectiva interseccional, feminista, antirracista e anticolonial.

O Fórum surgiu há um ano, após a realização de uma Conferência Regional de Direitos Humanos que reuniu mais de 100 organizações sociais, e que também foi realizada na cidade de Bogotá. Informações sobre seus membros, comitês de trabalho, princípios e como lidar com a situação dos direitos na região estão disponíveis no site www.regionar.org

 

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Organizaciones Latinoamericanas y del Caribe exigen a Estados garantizar los DDHH en la región

  • La petición se realiza en el marco del 75 aniversario de la Declaración Universal de los Derechos Humanos.
  • Colectivos indican: “Queremos vivir en una región segura, libre de militarización y de toda forma de opresión, con ciudades y comunidades inclusivas y protectoras de la biodiversidad, con acceso pleno a oportunidades y derechos”

Bogotá, 14 de noviembre de 2023.– En el marco de los 75 años de la Declaración Universal de los Derechos Humanos (DUDH), las organizaciones que integran RegionaR emitieron este martes 14 de noviembre desde Bogotá, Colombia, un pronunciamiento público sobre los avances y los desafíos de América Latina y el Caribe en materia de derechos humanos, y exigieron a los Estados una serie de acciones para su garantía.

El documento construido colectivamente realiza una evaluación sobre los avances conseguidos hasta el momento en temas como el fortalecimiento del Estado de Derecho, reparación histórica, memoria democrática, derechos sexuales y reproductivos, y derechos de poblaciones vulnerabilizadas.

Además de la valoración, el posicionamiento también realiza varias peticiones. Entre otras demandas, los colectivos le exigen a los Estados cumplir con su obligación de respetar, garantizar, proteger y defender los derechos humanos y de la Madre tierra. También pide que se reprueben y desalienten las acciones que profundizan las diversas desigualdades que afectan el derecho a la vida digna, y solicita que se promuevan acuerdos para que las personas refugiadas y migrantes forzadas tengan garantía plena de sus derechos en todas las etapas de sus movimientos en el continente.

Adicionalmente, se hace un llamado a los medios de comunicación para que su labor informativa se realice con un enfoque de derechos humanos, y a que participen activamente en el combate de la desinformación, los discursos de odio y las expresiones de violencia contra distintos grupos históricamente discriminados. El documento completo se puede leer en este link. 

Reencuentro y trabajo 2024. 

El pronunciamiento sobre los 75 años de la DUDH se hizo público en una actividad híbrida (virtual/presencial) que reunió a liderazgos sociales e indígenas y del ámbito jurisdiccional de Brasil, República Dominicana, Honduras, Guatemala y Colombia, y sirvió para presentar significados específicos de las luchas y experiencias de diversos colectivos y poblaciones de la región desde un enfoque de derechos humanos. El foro se puede observar en la página de Facebook de RegionaR (ver aquí).

Además de emitir la declaración y realizar este evento público, las organizaciones que conforman RegionaR aprovecharon el encuentro para planificar el trabajo de incidencia política, comunicación y formación que se realizará el próximo año.

Asimismo, el espacio en la capital colombiana también sirvió para tener una sesión de trabajo con representantes de la Oficina del Alto Comisionado de las Naciones Unidas para los Derechos Humanos, en la cual se discutieron los principales retos existentes en la región para la defensa y protección de los derechos humanos, así como posible colaboración para potenciar dicho trabajo.

 

Sobre RegionaR

RegionaR es un foro de articulación, encuentro e incidencia política conformado actualmente por 56 organizaciones y redes de América Latina y el Caribe que defienden, promueven y buscan la garantía plena de los derechos humanos de todas las personas colectivos desde una perspectiva interseccional, feminista, cosmogónica, antirracista y anticolonial.

Surgió hace dos años y se consolida luego de la realización de la RegionaR / Conferencia Regional de Derechos Humanos 2022, que reunió a más de 100 organizaciones defensoras de derechos humanos de Latinoamérica y el Caribe, y que también celebrada en la ciudad de Bogotá. La información sobre sus integrantes, comisiones de trabajo, principios y forma de abordar la situación de los derechos en la región se encuentra disponible en el sitio web www.regionar.org

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Declaración de Regionar por el 75º Aniversario de la Declaración Universal de Derechos Humanos

En el marco del 75 aniversario  de la Declaración Universal de los Derechos Humanos: RegionaR conmemora, celebra y demanda una región más justa, equitativa, igualitaria y diversa

RegionaR conmemora y celebra el 75º Aniversario de la Declaración Universal de los Derechos Humanos (DUDH) como una fecha que llama a la reflexión y a la acción colectiva.

Celebramos la diversidad que caracteriza este espacio y los logros que organizaciones integrantes de RegionaR han alcanzado para dar vida a la Declaración Universal. En todos los rincones de las Américas existe una sociedad civil que cada día aporta para que los derechos humanos sean una realidad. Gracias a estos esfuerzos contamos con legislación e instituciones para promover y garantizar los derechos de colectivos y poblaciones en situación de vulnerabilidad -como los y las niñas, las mujeres, los Pueblos Indígenas, personas afrodescendientes, con discapacidad, de las comunidades LGBTIQ+, migrantes, refugiadas, apátridas, viviendo con VIH, trabajadoras sexuales, empobrecidas, así como las personas privadas arbitrariamente de libertad por motivos políticas, prisioneras de conciencia, así como las víctimas de las fuerzas de seguridad, entre otras.

Durante muchos años hemos alcanzado logros para avanzar con el fortalecimiento del Estado de Derecho y la Democracia, para que todas las personas podamos expresarnos libremente, además hemos dado pasos importantes para que las víctimas de violaciones a derechos humanos tengan acceso a la justicia, la verdad, la reparación y la memoria. Millones de personas tienen acceso a educación pública y gratuita gracias a la persistencia de la sociedad civil que no cede en sus reclamos y propuestas.

Hemos logrado que los derechos sexuales y reproductivos sean reconocidos como derechos humanos y estamos derribando barreras para que, cada día, más mujeres y personas con capacidad de gestar tengan acceso a servicios básicos de salud como el aborto, la educación sexual integral, la anticoncepción, entre otros. Es mucho lo que se ha avanzado y, por tanto, es motivo para pausar y celebrar.

Al cumplirse el 75 aniversario de la DUDH, desde RegionaR también reflexionamos sobre los retos que todavía persisten. Las sociedades no son más complacientes y demandan justicia, igualdad, equidad y el acceso a una vida digna. El sistema democrático no parece responder a las necesidades de las poblaciones porque no ha sido capaz de desmantelar los sistemas de opresión que siguen vigentes al día de hoy: el patriarcado, el racismo, el extractivismo, el colonialismo, el capitalismo, el capacitismo. Todos estos sistemas juntos y enraizados operan en nuestras sociedades para impedir el reconocimiento de nuestras diversidades, nuestra dignidad por el solo hecho de ser personas, el valor de nuestra humanidad, la madre tierra como sujeta de derechos.

Todavía hay muchos y muchas que se quedan atrás porque no existe la voluntad de reconocer las necesidades e impactos diferenciados que tienen las poblaciones en situación de vulnerabilidad y discriminación. Se dice que todos, todas y todes somos iguales pero en la práctica se aplican recetas que solo contribuyen a ensanchar las desigualdades históricas. No hay dinero para invertir en los derechos económicos, sociales y culturales, pero sí lo hay para garantizar la corrupción, el extractivismo, el militarismo y la impunidad.

Los gobiernos cierran los espacios cívicos para que sean menos las personas que luchen por su derechos: restringen o reprimen la protesta social, criminalizan a personas defensoras de derechos humanos, permiten ataques a periodistas, aprueban normativa para evitar que las organizaciones funcionen y tengan acceso a recursos. Sin espacios seguros para la sociedad civil no es posible que exista democracia.

Los Pueblos Indígenas luchan por sobrevivir y tener acceso a sus territorios y a la libre determinación de sus destinos; las mujeres reclaman autonomía sobre sus cuerpos y acceso equitativo a derechos; las personas con discapacidad demandan ser reconocidas y contar con apoyos suficientes para tener vidas dignas; las personas en movilidad humana necesitan ser protegidas y reconocidas como sujetas de derechos; las personas y comunidades afrodescendientes exigen el fin del racismo en todas las expresiones de la vida en sociedad; todas estas poblaciones reclaman ser escuchadas, reconocidas, respetadas.

En general, en las Américas, todas las personas queremos vivir en una región segura, libre de militarización y de toda forma de opresión, con ciudades y comunidades inclusivas y protectoras de la biodiversidad, con acceso pleno a oportunidades y derechos. Queremos una región donde todas las personas quepamos y podamos desarrollarnos en libertad, por ello, exigimos:

  1. A los Estados, cumplir con su obligación de respeto, garantía, protección y defensa de los derechos humanos y de la Madre Tierra, asegurando la participación plena y efectiva de la sociedad civil para fortalecer el espacio democrático en los países, fortalecer el Estado de Derecho y promover el interés colectivo para erradicar el empobrecimiento, la desigualdad y la corrupción.
  2. Reprobar y desalentar las acciones de cualquier Estado para profundizar las estructuras de la desigualdad que afectan el derecho a la vida digna de las personas en razón de su género, sexo, raza, identidad o grupo étnico, entre otras.
  3. Promover acuerdos regionales en donde las personas refugiadas y migrantes forzadas tengan facilidad de movimiento y se disminuyan los requisitos para la solicitud de documentos de regularización migratoria.
  4. Con participación de la sociedad organizada, diseñar e implementar políticas públicas y de protección que garanticen su acceso desde una perspectiva integral, de género e interseccional que sean igualitarias e inclusivas.
  5. Requerimos a los organismos multilaterales fortalecer y democratizar los espacios de participación para la sociedad civil, respetando las agendas propias de las organizaciones. Solicitamos que actúen con la debida diligencia para responder con celeridad a las violaciones de derechos humanos que ocurren en la región y garantizar una representatividad interseccional y diversa en los espacios.

Finalmente, hacemos un llamado a los medios de comunicación a que su labor informativa y formativa de la opinión pública esté enmarcada en el respeto de los derechos de las personas y de la Madre Tierra para combatir la propagación de la desinformación, los discursos de odio y todas las expresiones de violencia, con el objetivo de fortalecer la democracia. Invitamos a la cooperación internacional y financiadoras de la sociedad civil a reflexionar sobre la forma en que se construyen las agendas de cooperación, así como establecer prácticas para democratizar el acceso a los recursos filantrópicos y la inversión social privada.

Bogotá, Colombia, 14 de noviembre de 2023

Resumen de la declaración en video:

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RegionaR / Foro Regional de Derechos Humanos somos un espacio político de articulación y encuentro, conformado por 56 organizaciones y redes de Pueblos Indígenas, afrodescendientes, mujeres, diversidades sexuales, feministas, defensoras de la niñez, juventudes, entre otras, que convergimos en Latinoamérica y el Caribe. Buscamos proponer acciones innovadoras e interseccionales que permitan transformar nuestras realidades, desde el reconocimiento de nuestra diversidad de saberes, enfoques y poblaciones

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Cerca de 150 organizações sociais da América Latina e do Caribe reunidas pela REGIONAR exigem que os Estados garantam o legítimo acesso aos Direitos Humanos

Cerca de 150 organizações sociais da América Latina e do Caribe reunidas pela REGIONAR exigem que os Estados garantam o legítimo acesso aos Direitos Humanos

  • Durante a Conferência Regional/RegionaR 2022 sobre Direitos Humanos, organizações não governamentais da América Latina e do Caribe discutiram as múltiplas ameaças e desafios que enfrentam na defesa dos direitos humanos na região.
  • Este foi o evento inaugural da RegionaR como Fórum Regional de Direitos Humanos, instância que surge como plataforma de encontro, diálogo e ação para promover a transformação das realidades latino-americanas através de um enfoque de direitos humanos.
  • O resultado mais inovador da RegionaR 2022 foi a clareza, o consenso e o compromisso em torno da urgência em concretizar uma ação interseccional na defesa e promoção dos Direitos Humanos, o que implica superar a fragmentação e iniciar um caminho que facilite a defesa integrada e simultânea de todos os direitos.

Após dois dias de diálogo e reflexão, mais de 150 organizações sociais da América Latina e do Caribe, reunidas em Bogotá, na Colômbia, elaboraram uma declaração conjunta com seis pontos-chave para a defesa dos direitos humanos, liberdades fundamentais e proteção da Mãe Terra, a partir de uma perspectiva interseccional, diversa, inclusiva e multicultural. O espaço para esse processo foi a RegionaR 2022/ Conferência Regional de Direitos Humanos, que aconteceu nos dias 29 e 30 de novembro, na capital colombiana.

Na declaração, as organizações fazem chamados específicos à própria sociedade civil, aos Estados, aos organismos multilaterais, aos meios de comunicação e à cooperação internacional. Além disso, denunciam empresas privadas, nacionais e transnacionais que geram impactos nos direitos das pessoas, dos coletivos e da Mãe Terra, exigindo que estabeleçam mecanismos eficazes e idôneos que respeitem os direitos individuais e coletivos.

Através de seis pontos, as organizações:

  1. Convidam a sociedade civil a unir esforços na defesa dos direitos humanos, coletivos e da natureza, e das liberdades fundamentais a partir de uma perspectiva interseccional, inclusiva, plena, efetiva e multicultural.
  2. Exigem dos Estados o compromisso pelo respeito, proteção e defesa dos direitos humanos e da Mãe Terra, garantindo a participação plena e efetiva da sociedade civil.
  3. Exigem que os organismos multilaterais fortaleçam e democratizem os espaços de participação da sociedade civil, respeitando as agendas próprias das organizações.
  4. Denunciam os impactos gerados nos direitos dos indivíduos, povos e coletivos, especialmente os danos à Mãe Terra pela atividade de empresas privadas, nacionais e transnacionais.
  5. Fazem um chamado aos meios de comunicação para que o trabalho informativo e educativo da opinião pública, seja pautado no respeito aos direitos de todas as pessoas e da Mãe Terra, para combater a disseminação da desinformação, dos discursos de ódio e de todas as expressões de violência.
  6. Convidam a cooperação internacional e financiadores da sociedade civil a refletirem sobre a forma como são construídas as agendas de cooperação, bem como a estabelecerem práticas para democratizar o acesso a recursos filantrópicos e a investimento social privado.

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RegionaR/ Fórum Regional de Direitos Humanos busca expressar em em palavras nossa missão de transformar realidades. Tem a forma de um "verbo", com o qual desejamos convocar a ampla participação de todos os atores sociais, expressar seu nascimento na América Latina e no Caribe, e irromper nossos idiomas com uma expressão.

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Cerca de 150 organizaciones sociales de América Latina y el Caribe reunidas por REGIONAR exigen a los Estados que aseguren el acceso real a los Derechos Humanos

Cerca de 150 organizaciones sociales de América Latina y el Caribe reunidas por REGIONAR exigen a los Estados que aseguren el acceso real a los Derechos Humanos

  • Durante RegionaR 2022 Conferencia Regional de Derechos Humanos, organizaciones no gubernamentales de América Latina y el Caribe debatimos sobre las múltiples amenazas y desafíos que enfrentamos por la defensa de DDHH en la región. 
  • Este fue el evento inaugural de RegionaR como Foro Regional de Derechos Humanos, instancia que emerge como plataforma de encuentro, diálogo y acción para promover la transformación de las realidades latinoamericanas mediante un enfoque de derechos humanos. 
  • El resultado más innovador de RegionaR 2022 ha sido la claridad, el consenso y el compromiso en torno a la urgencia de materializar la acción interseccional en la defensa y promoción de los Derechos Humanos, lo que implica superar la fragmentación e iniciar una ruta que facilite la defensa integrada y simultánea de todos los derechos. 

Tras dos días de diálogo y reflexión, más de 150 organizaciones sociales de América Latina y el Caribe reunidas en Bogotá, Colombia, redactamos una declaración conjunta con seis puntos clave para la defensa de los derechos humanos, las libertades fundamentales y protección de la Madre Tierra desde una perspectiva interseccional, diversa, inclusiva y pluricultural. El espacio de este proceso fue RegionaR 2022/Conferencia Regional de Derechos Humanos que se llevó a cabo el 29 y 30 de noviembre en la capital colombiana. 

En la declaración realizamos llamados específicos a la sociedad civil misma, a los Estados, a los organismos multilaterales, a los medios de comunicación y a la cooperación internacional, y también denunciamos a las empresas privadas, nacionales y transnacionales, que generan impactos sobre los derechos de las personas, los colectivos y la Madre Tierra, exigiendo que establezcan mecanismos eficaces e idóneos que respeten los derechos individuales y colectivos.


A través de seis puntos, las organizaciones:

  1. Invitamos a la sociedad civil a unir esfuerzos en la defensa de los derechos humanos, colectivos y de la naturaleza, y de las libertades fundamentales desde una perspectiva interseccional, inclusiva, plena, efectiva y pluricultural. 
  2. Demandamos a los Estados su compromiso con el respeto, protección y defensa de los derechos humanos y de la Madre Tierra, garantizando la participación plena y efectiva de la sociedad civil.
  3. Requerimos a los organismos multilaterales fortalecer y democratizar los espacios de participación para la sociedad civil, respetando las agendas propias de las organizaciones.
  4. Denunciamos los impactos generados sobre los derechos de las personas, los pueblos y los colectivos, sobre todo los daños a la Madre Tierra por la actividad de empresas privadas, nacionales y transnacionales. 
  5. Llamamos a los medios de comunicación a que su labor informativa y formativa de la opinión pública esté enmarcada en el respeto de los derechos de las personas y protección de la Madre Tierra para combatir la propagación de la desinformación, los discursos de odio y todas las expresiones de violencia.
  6. Invitamos a la cooperación internacional y financiadoras de la sociedad civil a reflexionar sobre la forma en que se construyen las agendas de cooperación, así como establecer prácticas para democratizar el acceso a los recursos filantrópicos y la inversión social privada.


Leer carta conjunta consensuada por las 150 organizaciones participantes 

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