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Cerca de 150 organizações sociais da América Latina e do Caribe reunidas pela REGIONAR exigem que os Estados garantam o legítimo acesso aos Direitos Humanos

Cerca de 150 organizações sociais da América Latina e do Caribe reunidas pela REGIONAR exigem que os Estados garantam o legítimo acesso aos Direitos Humanos

  • Durante a Conferência Regional/RegionaR 2022 sobre Direitos Humanos, organizações não governamentais da América Latina e do Caribe discutiram as múltiplas ameaças e desafios que enfrentam na defesa dos direitos humanos na região.
  • Este foi o evento inaugural da RegionaR como Fórum Regional de Direitos Humanos, instância que surge como plataforma de encontro, diálogo e ação para promover a transformação das realidades latino-americanas através de um enfoque de direitos humanos.
  • O resultado mais inovador da RegionaR 2022 foi a clareza, o consenso e o compromisso em torno da urgência em concretizar uma ação interseccional na defesa e promoção dos Direitos Humanos, o que implica superar a fragmentação e iniciar um caminho que facilite a defesa integrada e simultânea de todos os direitos.

Após dois dias de diálogo e reflexão, mais de 150 organizações sociais da América Latina e do Caribe, reunidas em Bogotá, na Colômbia, elaboraram uma declaração conjunta com seis pontos-chave para a defesa dos direitos humanos, liberdades fundamentais e proteção da Mãe Terra, a partir de uma perspectiva interseccional, diversa, inclusiva e multicultural. O espaço para esse processo foi a RegionaR 2022/ Conferência Regional de Direitos Humanos, que aconteceu nos dias 29 e 30 de novembro, na capital colombiana.

Na declaração, as organizações fazem chamados específicos à própria sociedade civil, aos Estados, aos organismos multilaterais, aos meios de comunicação e à cooperação internacional. Além disso, denunciam empresas privadas, nacionais e transnacionais que geram impactos nos direitos das pessoas, dos coletivos e da Mãe Terra, exigindo que estabeleçam mecanismos eficazes e idôneos que respeitem os direitos individuais e coletivos.

Através de seis pontos, as organizações:

  1. Convidam a sociedade civil a unir esforços na defesa dos direitos humanos, coletivos e da natureza, e das liberdades fundamentais a partir de uma perspectiva interseccional, inclusiva, plena, efetiva e multicultural.
  2. Exigem dos Estados o compromisso pelo respeito, proteção e defesa dos direitos humanos e da Mãe Terra, garantindo a participação plena e efetiva da sociedade civil.
  3. Exigem que os organismos multilaterais fortaleçam e democratizem os espaços de participação da sociedade civil, respeitando as agendas próprias das organizações.
  4. Denunciam os impactos gerados nos direitos dos indivíduos, povos e coletivos, especialmente os danos à Mãe Terra pela atividade de empresas privadas, nacionais e transnacionais.
  5. Fazem um chamado aos meios de comunicação para que o trabalho informativo e educativo da opinião pública, seja pautado no respeito aos direitos de todas as pessoas e da Mãe Terra, para combater a disseminação da desinformação, dos discursos de ódio e de todas as expressões de violência.
  6. Convidam a cooperação internacional e financiadores da sociedade civil a refletirem sobre a forma como são construídas as agendas de cooperação, bem como a estabelecerem práticas para democratizar o acesso a recursos filantrópicos e a investimento social privado.

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Cerca de 150 organizaciones sociales de América Latina y el Caribe reunidas por REGIONAR exigen a los Estados que aseguren el acceso real a los Derechos Humanos

Cerca de 150 organizaciones sociales de América Latina y el Caribe reunidas por REGIONAR exigen a los Estados que aseguren el acceso real a los Derechos Humanos

  • Durante RegionaR 2022 Conferencia Regional de Derechos Humanos, organizaciones no gubernamentales de América Latina y el Caribe debatimos sobre las múltiples amenazas y desafíos que enfrentamos por la defensa de DDHH en la región. 
  • Este fue el evento inaugural de RegionaR como Foro Regional de Derechos Humanos, instancia que emerge como plataforma de encuentro, diálogo y acción para promover la transformación de las realidades latinoamericanas mediante un enfoque de derechos humanos. 
  • El resultado más innovador de RegionaR 2022 ha sido la claridad, el consenso y el compromiso en torno a la urgencia de materializar la acción interseccional en la defensa y promoción de los Derechos Humanos, lo que implica superar la fragmentación e iniciar una ruta que facilite la defensa integrada y simultánea de todos los derechos. 

Tras dos días de diálogo y reflexión, más de 150 organizaciones sociales de América Latina y el Caribe reunidas en Bogotá, Colombia, redactamos una declaración conjunta con seis puntos clave para la defensa de los derechos humanos, las libertades fundamentales y protección de la Madre Tierra desde una perspectiva interseccional, diversa, inclusiva y pluricultural. El espacio de este proceso fue RegionaR 2022/Conferencia Regional de Derechos Humanos que se llevó a cabo el 29 y 30 de noviembre en la capital colombiana. 

En la declaración realizamos llamados específicos a la sociedad civil misma, a los Estados, a los organismos multilaterales, a los medios de comunicación y a la cooperación internacional, y también denunciamos a las empresas privadas, nacionales y transnacionales, que generan impactos sobre los derechos de las personas, los colectivos y la Madre Tierra, exigiendo que establezcan mecanismos eficaces e idóneos que respeten los derechos individuales y colectivos.


A través de seis puntos, las organizaciones:

  1. Invitamos a la sociedad civil a unir esfuerzos en la defensa de los derechos humanos, colectivos y de la naturaleza, y de las libertades fundamentales desde una perspectiva interseccional, inclusiva, plena, efectiva y pluricultural. 
  2. Demandamos a los Estados su compromiso con el respeto, protección y defensa de los derechos humanos y de la Madre Tierra, garantizando la participación plena y efectiva de la sociedad civil.
  3. Requerimos a los organismos multilaterales fortalecer y democratizar los espacios de participación para la sociedad civil, respetando las agendas propias de las organizaciones.
  4. Denunciamos los impactos generados sobre los derechos de las personas, los pueblos y los colectivos, sobre todo los daños a la Madre Tierra por la actividad de empresas privadas, nacionales y transnacionales. 
  5. Llamamos a los medios de comunicación a que su labor informativa y formativa de la opinión pública esté enmarcada en el respeto de los derechos de las personas y protección de la Madre Tierra para combatir la propagación de la desinformación, los discursos de odio y todas las expresiones de violencia.
  6. Invitamos a la cooperación internacional y financiadoras de la sociedad civil a reflexionar sobre la forma en que se construyen las agendas de cooperación, así como establecer prácticas para democratizar el acceso a los recursos filantrópicos y la inversión social privada.


Leer carta conjunta consensuada por las 150 organizaciones participantes 

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