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No marco do 75º Aniversário da Declaração Universal dos Direitos Humanos: RegionaR comemora, celebra e exige uma região mais justa, equitativa, igualitária e diversa

O RegionaR comemora e celebra os 75 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos (DUDH) como uma data que apela à reflexão e à ação coletiva.

Celebramos a diversidade que caracteriza este espaço e as conquistas que as organizações membros do RegionaR alcançaram para dar vida à Declaração Universal. Em todos os cantos das Américas há uma sociedade civil que contribui todos os dias para tornar os direitos humanos uma realidade. Graças a esses esforços, temos legislação e instituições para promover e garantir os direitos de grupos e populações em situação de vulnerabilidade – como crianças, mulheres, povos indígenas, afrodescendentes, pessoas com deficiência, comunidades LGBTQIA+, migrantes, refugiados, apátridas, pessoas vivendo com HIV, profissionais do sexo, pessoas em situação de carência, assim como pessoas arbitrariamente privadas de liberdade por razões políticas, prisioneiros de consciência, vítimas das forças de segurança pública, entre outros.

Durante muitos anos, alcançamos conquistas para avançar com o fortalecimento do Estado de Direito e da democracia, para que todas as pessoas possam se expressar livremente, e demos passos importantes para que as vítimas de violações de direitos humanos tenham acesso à justiça, à verdade, à reparação e à memória. Milhões de pessoas têm acesso à educação pública e gratuita graças à persistência da sociedade civil que não desiste de suas demandas e propostas.

Conseguimos que os direitos sexuais e reprodutivos sejam reconhecidos como direitos humanos e estamos rompendo barreiras para que, a cada dia, mais mulheres e pessoas com capacidade de engravidar tenham acesso a serviços básicos de saúde, como aborto, educação sexual integral, contracepção, entre outros. Muito progresso foi feito e, portanto, é motivo para pausar e comemorar.

Por ocasião do 75º aniversário da DUDH, o RegionaR também reflete sobre os desafios que ainda permanecem. As sociedades não são mais complacentes e exigem justiça, igualdade, equidade e acesso a uma vida digna. O sistema democrático não parece responder às necessidades das populações porque não foi capaz de desmantelar os sistemas de opressão que ainda hoje existem: patriarcado, racismo, extrativismo, colonialismo, capitalismo, capacitismo. Todos esses sistemas, juntos e enraizados, operam em nossas sociedades para impedir o reconhecimento de nossas diversidades, nossa dignidade como pessoas, o valor de nossa humanidade, a mãe terra como sujeito de direitos.

Ainda há muitos que são deixados para trás porque não há vontade de reconhecer as necessidades e impactos diferenciados das populações em situação de vulnerabilidade e discriminação. Diz-se que somos todos iguais, mas na prática aplicam-se receitas que só contribuem para ampliar as desigualdades históricas. Não há dinheiro para investir em direitos econômicos, sociais e culturais, mas há dinheiro para garantir a corrupção, o extrativismo, o militarismo e a impunidade.

Os governos fecham espaços cívicos para que menos pessoas lutem por seus direitos: restringem ou reprimem protestos sociais, criminalizam defensores de direitos humanos, permitem ataques a jornalistas e aprovam regulamentos para impedir que organizações funcionem e tenham acesso a recursos. Sem espaços seguros para a sociedade civil, a democracia não é possível.

Os povos indígenas lutam para sobreviver e ter acesso aos seus territórios e autodeterminação de seus destinos; as mulheres exigem autonomia sobre seus corpos e igualdade de acesso aos direitos; as pessoas com deficiência exigem ser reconhecidas e ter apoio suficiente para ter uma vida digna; as pessoas em situação de mobilidade urbana precisam ser protegidas e reconhecidas como sujeitos de direitos; pessoas e comunidades afrodescendentes exigem o fim do racismo em todas as expressões da vida em sociedade. Todas essas populações exigem ser ouvidas, reconhecidas, respeitadas.

Em geral, nas Américas, todas as pessoas querem viver em uma região segura, livre da militarização e de todas as formas de opressão, com cidades e comunidades inclusivas que protejam a biodiversidade, com pleno acesso a oportunidades e direitos. Queremos uma região onde todas as pessoas se encaixem e possam se desenvolver livremente, por isso, exigimos:

  1. Os Estados devem cumprir sua obrigação de respeitar, garantir, proteger e defender os direitos humanos e os direitos da Mãe Terra, assegurando a participação plena e efetiva da sociedade civil, a fim de fortalecer o espaço democrático nos países, fortalecer o Estado de Direito e promover o interesse coletivo na erradicação do empobrecimento, da desigualdade e da corrupção.
  2. Condenar e desestimular as ações de qualquer Estado para aprofundar as estruturas de desigualdade que afetam o direito a uma vida digna das pessoas com base em seu gênero, sexo, raça, identidade ou grupo étnico, entre outros.
  3. Promover acordos regionais onde refugiados e migrantes forçados tenham facilidade de locomoção e reduzir as exigências para solicitar documentos de regularização migratória.
  4. Com a participação da sociedade organizada, desenhar e implementar políticas públicas e de proteção que garantam o acesso a estas a partir de uma perspectiva integral, de gênero e interseccional, igualitária e inclusiva.
  5. Precisamos que os organismos multilaterais fortaleçam e democratizem os espaços de participação da sociedade civil, respeitando as agendas próprias das organizações. Pedimos que atuem com a devida diligência para responder rapidamente às violações de direitos humanos que ocorrem na região e garantir uma representação interseccional e diversificada nos espaços.

Por último, apelamos aos meios de comunicação social para que garantam que o seu trabalho de informação e educação da opinião pública seja enquadrado no respeito pelos direitos das pessoas e da Mãe Terra, a fim de combater a propagação da desinformação, do discurso de ódio e de todas as expressões de violência, com o objetivo de reforçar a democracia. Convidamos os financiadores da cooperação internacional e da sociedade civil a refletirem sobre a forma como as agendas de cooperação são construídas, assim como a estabelecerem práticas para democratizar o acesso a recursos filantrópicos e ao investimento social privado.

O RegionaR/Fórum Regional de Direitos Humanos é um espaço político de articulação e encontro, composto por 56 organizações e redes de povos indígenas, afrodescendentes, mulheres, diversidades sexuais, feministas, defensores da infância e juventude, entre outros, que convergem na América Latina e Caribe. Buscamos propor ações inovadoras e interseccionais que nos permitam transformar nossas realidades, a partir do reconhecimento de nossa diversidade de conhecimentos, abordagens e populações (www.regionar.org).

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Organizações latino-americanas e caribenhas exigem que Estados garantam os direitos humanos na região

  • A petição acontece no âmbito do 75º aniversário da Declaração Universal dos Direitos Humanos.
  • Sociedade civil indica: «Queremos viver em uma região segura, livre da militarização e de todas as formas de opressão, com cidades e comunidades inclusivas que protejam a biodiversidade, com pleno acesso a oportunidades e direitos»

Bogotá, 14 de novembro de 2023 – No âmbito do 75º aniversário da Declaração Universal dos Direitos Humanos (DUDH), as organizações que compõem o RegionaR emitiram nesta terça-feira, 14 de novembro, em Bogotá, Colômbia, uma declaração pública sobre os avanços e desafios da América Latina e do Caribe no campo dos direitos humanos, e exigiram que os Estados tomem uma série de ações para garanti-los.

O documento – construído coletivamente e validado por 56 organizações sociais – avalia os avanços alcançados, até o momento, sobre questões como fortalecimento do Estado de Direito, reparação histórica, memória democrática, direitos sexuais e reprodutivos e direitos de populações em situação de vulnerabilidade.

Além da avaliação, apresentam diversas reivindicações. Entre outras demandas, os coletivos exigem que os Estados cumpram sua obrigação de respeitar, garantir, proteger e defender os direitos humanos e os direitos da Mãe Terra. Apelam também à condenação e ao desencorajamento de ações que aprofundem as diversas desigualdades que afetam o direito a uma vida digna, além de clamarem pela promoção de acordos para que refugiados e migrantes forçados tenham facilidade de circulação no continente.

Ademais, os meios de comunicação social são chamados a realizar o seu trabalho de reportagem com uma abordagem sobre os direitos humanos, e a participar ativamente na luta contra a desinformação, o discurso de ódio e as expressões de violência contra diferentes grupos historicamente discriminados. O documento na íntegra pode ser lido em www.regionar.org/declaracion2023

Reunião e trabalho 2024

O pronunciamento sobre os 75 anos da DUDH foi tornado público em uma atividade híbrida que reuniu lideranças sociais e autoridades judiciais do Brasil, República Dominicana, Honduras, Guatemala e Colômbia, e serviu para apresentar as lutas e experiências de vários grupos e populações da região. O fórum pode ser visto na página do RegionaR no Facebook (veja aqui).

Além de emitirem uma declaração e realizarem este evento público, as organizações que compõem o RegionaR aproveitaram o encontro para planejar o trabalho de advocacy, comunicação e capacitação que será realizado no próximo ano.

Da mesma forma, o espaço na capital colombiana também serviu para a realização de uma sessão de trabalho com representantes do escritório do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos, na qual foram discutidos os principais desafios existentes na região para a defesa e proteção dos direitos humanos, assim como possíveis alianças para aprimorar esse trabalho.

Sobre o RegionaR

O RegionaR é um fórum de articulação, encontro e incidência política atualmente composto por 56 organizações da América Latina e do Caribe que defendem, promovem e buscam garantir os direitos humanos de todas as pessoas e populações a partir de uma perspectiva interseccional, feminista, antirracista e anticolonial.

O Fórum surgiu há um ano, após a realização de uma Conferência Regional de Direitos Humanos que reuniu mais de 100 organizações sociais, e que também foi realizada na cidade de Bogotá. Informações sobre seus membros, comitês de trabalho, princípios e como lidar com a situação dos direitos na região estão disponíveis no site www.regionar.org

 

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Cerca de 150 organizações sociais da América Latina e do Caribe reunidas pela REGIONAR exigem que os Estados garantam o legítimo acesso aos Direitos Humanos

Cerca de 150 organizações sociais da América Latina e do Caribe reunidas pela REGIONAR exigem que os Estados garantam o legítimo acesso aos Direitos Humanos

  • Durante a Conferência Regional/RegionaR 2022 sobre Direitos Humanos, organizações não governamentais da América Latina e do Caribe discutiram as múltiplas ameaças e desafios que enfrentam na defesa dos direitos humanos na região.
  • Este foi o evento inaugural da RegionaR como Fórum Regional de Direitos Humanos, instância que surge como plataforma de encontro, diálogo e ação para promover a transformação das realidades latino-americanas através de um enfoque de direitos humanos.
  • O resultado mais inovador da RegionaR 2022 foi a clareza, o consenso e o compromisso em torno da urgência em concretizar uma ação interseccional na defesa e promoção dos Direitos Humanos, o que implica superar a fragmentação e iniciar um caminho que facilite a defesa integrada e simultânea de todos os direitos.

Após dois dias de diálogo e reflexão, mais de 150 organizações sociais da América Latina e do Caribe, reunidas em Bogotá, na Colômbia, elaboraram uma declaração conjunta com seis pontos-chave para a defesa dos direitos humanos, liberdades fundamentais e proteção da Mãe Terra, a partir de uma perspectiva interseccional, diversa, inclusiva e multicultural. O espaço para esse processo foi a RegionaR 2022/ Conferência Regional de Direitos Humanos, que aconteceu nos dias 29 e 30 de novembro, na capital colombiana.

Na declaração, as organizações fazem chamados específicos à própria sociedade civil, aos Estados, aos organismos multilaterais, aos meios de comunicação e à cooperação internacional. Além disso, denunciam empresas privadas, nacionais e transnacionais que geram impactos nos direitos das pessoas, dos coletivos e da Mãe Terra, exigindo que estabeleçam mecanismos eficazes e idôneos que respeitem os direitos individuais e coletivos.

Através de seis pontos, as organizações:

  1. Convidam a sociedade civil a unir esforços na defesa dos direitos humanos, coletivos e da natureza, e das liberdades fundamentais a partir de uma perspectiva interseccional, inclusiva, plena, efetiva e multicultural.
  2. Exigem dos Estados o compromisso pelo respeito, proteção e defesa dos direitos humanos e da Mãe Terra, garantindo a participação plena e efetiva da sociedade civil.
  3. Exigem que os organismos multilaterais fortaleçam e democratizem os espaços de participação da sociedade civil, respeitando as agendas próprias das organizações.
  4. Denunciam os impactos gerados nos direitos dos indivíduos, povos e coletivos, especialmente os danos à Mãe Terra pela atividade de empresas privadas, nacionais e transnacionais.
  5. Fazem um chamado aos meios de comunicação para que o trabalho informativo e educativo da opinião pública, seja pautado no respeito aos direitos de todas as pessoas e da Mãe Terra, para combater a disseminação da desinformação, dos discursos de ódio e de todas as expressões de violência.
  6. Convidam a cooperação internacional e financiadores da sociedade civil a refletirem sobre a forma como são construídas as agendas de cooperação, bem como a estabelecerem práticas para democratizar o acesso a recursos filantrópicos e a investimento social privado.

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100 organizações sociais da América Latina se reúnem em Bogotá para participar da Conferência Regional de Direitos Humanos / RegionaR 2022

100 organizações sociais da América Latina se reúnem em Bogotá para participar da Conferência Regional de Direitos Humanos/ RegionaR 2022

  • A RegionaR 2022 – Conferência Regional de Direitos Humanos é uma iniciativa que surgiu a partir do núcleo da sociedade civil organizada da América Latina, que atua na promoção e defesa dos direitos humanos.
  • Alguns aspectos-chave que serão analisados durante a RegionaR 2022 são: antirracismo, cosmogonia, feminismo, direitos humanos, pautas LGBTI+, justiça climática, entre outros.
  • Haverá uma apresentação virtual do ex-presidente da Costa Rica, Luis Guillermo Solis. México, Brasil, Venezuela, Colômbia e Equador são alguns dos países onde as ONGs organizadoras estão localizadas.
  • A Conferência Regional de Direitos Humanos, RegionaR 2022, é organizada por 14 organizações sociais que compõem o Comitê Gestor do Fórum Regional de Direitos Humanos.

Nos dias 29 e 30 de novembro, a partir das 9 da manhã, no Hotel Capital, na cidade de Bogotá, será realizada a Conferência Regional de Direitos Humanos, RegionaR 2022. O evento reunirá líderanças de mais de 100 organizações de diversos países da América Latina, que se dedicam à proteção e defesa dos direitos humanos na região.

A Conferência identificará os novos desafios enfrentados pelo movimento de direitos humanos, a fim de motivar um espaço de análise sobre os fatores comuns que ameaçam e afetam os direitos na região. Ademais, visa também ter uma abordagem regional em torno da defesa dos direitos para promover novas narrativas que se adaptem à dinâmica da sociedade atual. Assim, o objetivo é gerar impacto na criação de políticas públicas com perspectiva interseccional na América Latina.

A Conferência Regional de Direitos Humanos é organizada por 14 organizações sociais da região que compõem o Comitê Gestor do Fórum Regional de Direitos Humanos, também chamado de RegionaR. Esta iniciativa foi concebida em agosto de 2021, na Costa Rica, com o objetivo de constituir um espaço permanente de análise e reflexão sobre os direitos humanos.

A este respeito, María Fernanda Escobar, representante para a Colômbia do Instituto Internacional sobre Raça, Igualdade e Direitos Humanos (Raça e Igualdade), uma das organizações do Comitê Gestor, diz que após várias reuniões e encontros sobre a situação dos direitos humanos após a pandemia de Covid-19 na América Latina, ficou evidente que as ONGs da região tinham vários consensos em torno dessa questão.

«A situação dos direitos não foi apenas agravada pela pandemia, mas também por fenômenos anteriores, como o racismo, as mudanças climáticas e a crise econômica. Isso também nos levou a querer materializar e construir um espaço de reflexão entre as organizações regionais para pensar sobre nossas ações de uma maneira diferente, para criar novas narrativas e pensar sobre agendas regionais dos direitos humanos na América Latina. No mais, tendo em conta a perspetiva setorial que integra questões como as alterações climáticas, antidiscriminação, as comunidades étnicas, as comunidades rurais, os direitos das mulheres, as pessoas LGBTI+, o direito à saúde, o fechamento de espaços cívicos, as vítimas de tráfico, as prisões. Por isso, decidimos criar esse espaço de encontro regional para integrar diferentes perspectivas, mas de forma inovadora, em um diálogo que era necessário e endividado», explica Escobar.

 

Um olhar sobre os problemas na América Latina

Sendo uma região tão desigual, a América Latina e o Caribe sofreram desproporcionalmente com os impactos da pandemia de COVID-19, e por isso, hoje há um aprofundamento dos problemas estruturais de desigualdade, pobreza, informalidade e vulnerabilidade que historicamente afetam essa região.

De acordo com a Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (CEPAL), em 2021, o número de pessoas em extrema pobreza chegou a 86 milhões, enquanto o número total de pessoas em situação de pobreza chegou a 201 milhões. Os níveis relativos e absolutos estimados de pobreza e pobreza extrema mantiveram-se acima dos registados em 2019, refletindo a continuação da crise social e económica.

A América Latina e o Caribe são uma das regiões mais afetadas pelas mudanças climáticas no mundo. As mudanças climáticas, assim como a pandemia, acentuam e exacerbam as desigualdades e geram uma série de problemas graves, como deslocamento de pessoas, maior pobreza e desigualdade.

 

Comitê Gestor do Fórum Regional de Direitos Humanos / RegionaR

As entidades que compõem o Comitê Acionário RegionaR são: Associação Interamericana de Defesa Ambiental (AIDA), Artigo 19, Centro PRODH, CEJIL, Coalizão de ONGs LGBT que litigam contra o SIDH (Synergia), COFAVIC, Consultoria para Direitos Humanos e Deslocamento (CODHES), Fórum Indígena de Abya Yala, Instituto Internacional sobre Raça, Igualdade e Direitos Humanos (Raça e Igualdade),  Grupo de Trabalho Latino-Americano (LAWG), Rede de Mulheres Afro-Latinas, Afro-Caribenhas e da Diáspora; o Serviço Jesuíta aos Refugiados (JRS-LAC), Terra de Direitos e Women’s Link Worldwide.

Para mais informações, consulte aqui: Regional 2022

Link kit de imprensa: Download

Contatos para a Imprensa:

Marco A Madrigal. Celular: +573006894635 IG: @marcomadrigalg TW: @marcoamadrigal

Karen Daza. Celular: +573204312291

 

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14 ONGs que trabalham na América Latina e no Caribe se uniram para inovar a defesa dos direitos humanos

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14 ONGs que trabalham na América Latina e no Caribe se uniram para inovar a defesa dos direitos humanos

Brasil, 20 de outubro de 2022 – Diante do complexo contexto vivenciado regionalmente, um grupo de organizações da sociedade civil de diferentes áreas (nacionais, regionais e internacionais) lançou o RegionaR/Fórum Regional de Direitos Humanos, uma nova plataforma de intercâmbio, interação, reflexão e apelos à ação, para atualizar e tornar mais eficaz a defesa dos Direitos Humanos em âmbito regional

O encontro ocorreu, pela primeira vez, em San José, na Costa Rica, em setembro de 2021. Através de uma reunião mista, as organizações identificaram consensualmente, as múltiplas crises com raízes profundas e históricas que afetam países latino-americanos e caribenhos, e como estes foram agravados não apenas pela pandemia de COVID-19; mas pela desigualdade, racismo, a alarmante deterioração climática e os complexos eventos políticos e sociais que abalaram a região.

Desde então, 14 ONGs de diferentes países e campos de atuação se uniram para materializar um processo reflexivo que busca um impacto real na prática de exigir e defender os Direitos Humanos em nível regional. Assim, foi elaborado um novo espaço de interação chamado RegionaR/Fórum Regional de Direitos Humanos.

Uma abordagem original

No Fórum Regional de Direitos Humanos/RegionaR, representantes da sociedade civil organizada da América Latina (ou cujo trabalho beneficia a região) convergem, em uma ampla gama temática que inclui: mulheres e gênero, população LGBTIQ+, antirracismo, justiça climática, povos indígenas, estado de direito, liberdade de expressão, crianças e adolescentes, pessoas com deficiência, vítimas de execuções extrajudiciais ou tortura, comunidade rural ou camponesa, entre muitos outros.

Com este lançamento oficial, o RegionaR/Fórum Regional de Direitos Humanos, inicia o caminho para a construção de uma abordagem regional inovadora na defesa dos direitos humanos que alcance um impacto intersetorial e regional sobre a matéria.  As organizações não governamentais que promovem essa iniciativa estabeleceram os objetivos da RegionaR, entre eles; atualizar o diálogo, ideias e conteúdos sobre Direitos Humanos para prover uma maior apropriação sobre o tema por parte das nossas sociedades.

Regional ou RegionaR?

A escolha do nome é o resultado de um processo de análise profunda visando a definição de uma identidade que fosse reflexo da missão, objetivos e abordagens da proposta organizacional. Dessa forma, o termo RegionaR surgiu para se referir à criação de um Fórum Regional de Direitos Humanos.

Nesse sentido, o RegionaR constitui uma intervenção linguística que busca expressar em palavras a missão transformadora das realidades que as ONGs que promovem essa iniciativa escolheram. Sobretudo, a expressão tem a forma de um «verbo», com o qual deseja convocar a ampla participação de todos os atores sociais, e cuja conjugação implica caracterizar essa proposta nascida na América Latina e invadir todas as línguas da região com sua própria expressão e consenso: Vamos RegionaR!

As organizações impulsoras

Estas são as ONGs que deram o impulso necessário para criar o RegionaR/Fórum Regional de Direitos Humanos.  São defensores de diversos direitos humanos, em vários países e com escopo diferente:

Associação Interamericana de Defesa Ambiental (AIDA) – Regional
Artigo 19 – México e América Central
Centro PRODH – México
CEJIL – Regional
Coalizão de ONGs LGBT litigando frente ao SIDH (Synergia) – Regional
COFAVIC – Venezuela
Consultoria para Direitos Humanos e Deslocamento (CODHES) – Colômbia
Fórum Indígena de Abya Yala – Regional
Instituto Internacional sobre Raça, Igualdade e Direitos Humanos (Raça e Igualdade) – Internacional
Latin American Working Group (LAWG) – Regional
Rede de Mulheres Afro-Latinas, Afro-Caribe e Diáspora – Regional
Serviço de Refugiados Jesuítas (JRS-LAC) – Regional
Terra de Direitos – Brasil
Women’s Link Worlwide – Internacional 

Começando os trabalhos

O trabalho começa imediatamente.  Junto com sua criação, o comitê gestor do Fórum Regional de Direitos Humanos estabeleceu uma meta inicial que irá executar a ativação da plataforma e o processo de transformação que busca. Nesse sentido, está sendo organizada a inauguração do RegionaR 2022/Conferência Regional de Direitos Humanos, que abordará os fatores comuns que ameaçam e afetam a garantia dos direitos humanos, do Estado de Direito e da democracia na região.

Para mais informações, acesse: https://regionar.org/pt

 

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